Outro dia, ao te ver na porta do seu prédio como muitas outras vezes, me peguei imaginando sem perceber qual seria a sensação e o efeito de te abraçar. Algo na blusa que você estava usando era muito convidativo. E, enquanto passava, você ficava ali, sem se mover, apenas olhando.
Às vezes fico pensando em nossos casuais encontros, e como parece que o Universo os orquestra perfeitamente. Por vezes, eles não aconteceriam caso eu me atrasasse por alguns minutos - até segundos as vezes -, e o mesmo aconteceria com você. Qualquer imprevisto: ter esquecido as chaves de casa, o tênis desamarrar, o telefone de casa tocar antes de sair e a ligação ser pra você. Em alguns casos, você aparece mesmo alguns instantes depois de eu ter pensando em você. Assim, do nada. Quase como mágica.
Chega a ser curioso e um pouco misterioso tudo isso, e acabo elevando minhas esperanças. Pois, por qual motivo o Universo estaria tendo todo esse trabalho? Deve ser algo pra ser. Tantos encontros assim, tão bem orquestrados, não podem ser mera coincidência. E, se algum dia chegar a descobrir que sim, foram mera coincidência, tenho que te dizer: nunca tive tantas e tantas coincidências tão agradáveis desse jeito com outra pessoa.
Vai ver, talvez seja apenas o Universo jogando no meu time, me dizendo para não deixar de lado, para não esquecer aquele algo especial que eu vi em você e que até hoje não sei dizer o que é. Vai ver, ele também te quer no meu time. Vai ver, eu tenho algo para aprender com você, algo que seja necessário no futuro.
São tantas suposições, e, no final do dia, elas são só isso mesmo: suposições, teorias, esperança, enquanto eu não descubro a verdade. Mas, se tem duas coisas que descobri e percebi durante esse tempo, é que eu adoro esses nossos encontros casuais, e não é nem um pouco difícil escrever sobre você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário