sábado, 20 de abril de 2013

Queria poder

Queria poder te dizer que eu aguento. Que você pode vir com tudo (ou melhor, não vir com nada), que eu vou suportar todas as suas babaquices, mentiras, falta de vontade. Mas eu não vou. Não posso e meu coração não aguenta. Não tenho escrito "trouxa" na minha testa. Então dessa vez é não, baby.

Acho que o mais chocante disso tudo é que eu achei que você poderia mudar, nem que fosse só um pouquinho, pra gente entrar na mesma sintonia. Mas você não pode. Não quer sequer conversar. E, se é assim, tô indo embora. Se não tem tempo pra mim, também não tenho pra você. E nem pense em me chamar quando finalmente se lembrar de mim. Cansei da sua falta de atitude.

Então fica assim. O que mal começou, terminando. Mas isso não é grande surpresa, porque sempre achei que não éramos pra ser. Porque eu queria calmaria, e você quis ser um furacão. Indo e vindo, e destruindo toda vez o que eu havia cultivado e criado com carinho pra você.

Dessa vez sou eu que tô indo. E não volto. Agora você pode ir e vir quando quiser que eu não vou mais me importar. Gastar o seu tempo à toa com todas as suas coisas fúteis e sem valor. Não tem problema. Justamente até porque agora você não é mais problema meu. Perdeu a chance de ter ao seu lado quem você disse que queria que estivesse ali para sempre.

sábado, 6 de abril de 2013

Apenas mais um pouco do que acredito que possa chamar de amor.

Tem coisas do passado que até hoje me pesam o coração. Coisas bobas, as vezes sem muita importância. Chances perdidas que nunca poderei recuperar, ainda mais agora estando em um caminho tão diferente. Chances que nunca saberei onde me levariam. Às vezes dá vontade de voltar atrás, fazer escolhas diferentes para saber onde estaria agora. Se estaria tão longe, se estaria perto, se estaria onde deveria. Até hoje não sei qual é o meu lugar.

Alguns dizem que lar é onde está o coração, seja um lugar ou uma pessoa. Eu, talvez, tenha encontrado o meu lar. E me pergunto se ainda te conheceria, caso tivesse feito outras escolhas. Algo dentro de mim diz que sim. Estava predestinado para acontecer: eu te conhecer. E penso que estávamos tão perto... Talvez não tão perto assim, mas definitivamente mais perto do que estamos hoje. Agora que te conheço, dá vontade de voltar atrás e recuperar todo o tempo perdido. Te conhecer de novo. Te conhecer sempre. Não (te) deixar escapar.

Não me prendo mais em porquês. Suas respostas, se forem pra vir, virão com o tempo. De livre e espontânea vontade. Mas gostaria de saber como se sente. Como se sentiu quando me conheceu, e como se sentiria se me conhecesse de novo, em outras circunstâncias. Às vezes penso que a nossa ligação é muito mais que isso, que as nossas almas, que essa Terra. E que ela vem de tempos remotos. Quem sabe da Atlântida. Mas sei que aí é sonhar e querer demais.

Também dizem que o amor a gente não mede. Até porque não existem medidas reais que possam fazer jus a tal sentimento. E por esse sentimento e sobre ti, eu entendo o motivo. Sequer existem palavras que possam fazer jus ao que existe aqui dentro. É grande e profundo demais para ser explicado. Para ser interpretado. Como disse, parece que vem de outros mundos. Outras épocas.

Sei que se algum dia você chegar a perceber esse meu sentimento por ti, se assustaria. Até eu me assusto. Por isso demonstro pouco. Não deixo em evidência. Escondo. Te quero e evito dizer que preciso, mas a verdade é que qualquer pouco seu ao meu lado é suficiente. O sentimento faz todo o resto. A sua presença me engrandece a alma, e traz uma felicidade que vem de dentro. Não sei explicar, é só você. Seus efeitos colaterais. Apenas o poder e efeito que você tem e causa em mim. Apenas mais um pouco do que acredito que possa chamar de amor.