domingo, 31 de julho de 2011
Daqui pra frente
Fechei os olhos e sorri. Estaria tudo começando a dar certo agora? De verdade? Sem erro algum? Desejava que a resposta para todas essas perguntas fosse apenas uma: sim. Sem vírgula, sem mas... Apenas sim. Com toda a convicção e certeza possível. Mas não queria sonhar muito, eu tinha medo. Medo de esperar demais, e receber de menos. Medo de que não desse certo como das outras vezes, medo de que fosse algo totalmente diferente. Então as luzes se apagaram. As estrelas ainda brilhavam, lá longe, mas parecendo tão perto e tão tocáveis. E eu a observar, a desejar, a sonhar, e a ter medo. Agora que finalmente acreditava, teria de dar certo, não é? Cruzava os dedos: havia de dar. Meu coração palpitava dentro do peito irrequieto. Sedento por realidade com uma pitada de sonho, de contos de fadas e de final feliz. E aonde estaria tudo isso? Rezava que em meu futuro. Já era hora de ser feliz. Já era hora do arco-íris aparecer depois de tanta tempestade. E se não fosse arco-íris, que fosse então Aurora Boreal, mas que fosse luz. E que houvesse cor. E que trouxesse amor. Sonhos reais, felicidade infinita, e boas lembranças. Não mais dor, não mais lágrimas. Apenas acertos regados a felicidade infinita junto com todo o amor e luz possíveis.
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