A vida na terra não é assim tão diferente da vida lá fora, no universo. Quando uma estrela morre, ela continua brilhando por milhões (e as vezes bilhões) de anos. Porém, efetivamente, aos poucos seu brilho vai diminuindo com o passar de tantos (milhares) de anos. Mas continua existindo. Não é tão difícil encontrar exemplo semelhante bem aqui, na terra.
De um modo mais metafórico, é a mesma coisa quando perdemos algum parente, amigo, em geral alguma pessoa especial. O brilho dessa pessoa na vida de quem a perdeu continua existindo, mesmo ela não estando mais lá. As memórias continuam no coração das pessoas. E a dor também. Mas com o passar do tempo, pelo menos por alguma parte de tempo, tudo isso diminui. A dor não dói tanto, as memórias não são mais tão frequentemente relembradas. E o brilho que existiu, quando ela estava viva, continua lá, não importa o quê. Pois, como as estrelas no universo, essas pessoas existiram. E por mais que não existam mais, o brilho delas continua emitindo luz, por vários e vários anos. Não podemos nunca apagar a existência desses seres (humanos ou astrofísicos).
Perder algo nunca é fácil. Seja um objeto muito estimado, um animal de estimação, uma pessoa querida. Nunca é fácil lidar com perdas tão especiais. E há sempre maneiras novas que inventamos para podermos ultrapassar essas fases tão ruins das nossas vidas. É inevitável. A morte pertence à vida do mesmo jeito que a vida pertence à vida. O eterno ciclo.
Enxergando as coisas desse jeito, fica fácil de entender o porquê de quando algumas pessoas morrem, dizem que elas viram estrelas no céu. Pois não importa o motivo, o brilho delas sempre existirá.
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