Faz tanto tempo e eu ainda me lembro daqueles dias, anos atrás. Daquela necessidade de ter o seu corpo junto ao meu, de segurar a sua a mão, de te ter o mais perto possível. E quando chegava a noite, poder dormir do seu lado, a sua mão junto da minha. E pensar que eu relutei tanto, e não queria você. Mas você me fez mudar de ideia em apenas uma noite, e depois disso eu me apaixonei.
Ainda me lembro daquele dia na praia, sentados perto do farol assistindo o sol se pôr. E aquelas músicas que gravaram a nossa viagem ainda me fazem relembrá-la cada vez que as escuto. Tudo aquilo acabou marcando, mesmo sem querer, mesmo não durando tanto. Pude terminar e começar um ano ao seu lado, de um jeito especial no meio de toda aquela confusão que havia naquele momento.
Era incrível como o meu corpo ficava fraco quando você estava por perto. E toda aquela necessidade, eu nunca tinha sentido coisa parecida antes. Tinha aquele gostinho de proibido, de perigoso, de aventura. De quero mais, e de não poder ter a todo momento. Éramos 'nós' escondidos, pelos cantos, no escuro. E nossos nós não eram mais do que laços simples, que fazíamos e desfazíamos a todo momento. Mas não éramos totalmente um segredo. Éramos apenas uma aventura efêmera.
Acredito que cada paixão que a gente sente e vive é especial. São únicas. E apesar de toda a beleza daquela paixão fugaz e daqueles momentos, não era você. Não foi você quem eu amei, não era você o tal. Mas não vou dizer que foi mais um. O que eu vivi ali, com você, foi único. Porém eu ainda tenho muita estrada pela frente.
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