domingo, 20 de novembro de 2011

21 de novembro de 2011

Hoje vi no calendário que seu aniversário é hoje. E me lembrei de como se passaram dois anos desde que te conheci. O tempo passou tão rápido. E já se faz um ano e qualquer coisa que não te vejo. E ainda sinto saudade, da sua voz, de te ver. Mas é uma saudade calma, e já não me corrói mais como me corroeu um tempo atrás. Por mais patético que possa soar, eu ainda acho importante te escrever qualquer coisa no seu aniversário, por mais que não leia, que deixe a carta empoeirar em cima de um móvel qualquer. Porque, por mais que tempo tenha se passado, aqui dentro é quase a mesma coisa: aquele sentimento especial permanece. E é como se estivesse gravado em minha pele, como uma tatuagem, que você é o meu anjo. Só para que eu nunca esqueça - como se fosse preciso.

Esses últimos tempos não tem sido tão alegres assim. Me falta seu sorriso, pra me fazer sorrir. Tem acontecido tantas desventuras. E às vezes parece que não sou mais forte o suficiente para aguentar qualquer outra onda que venha me derrubar. Me sinto tão fraca. Daí em algumas vezes eu lembro de você. E aparece uma força que eu não tinha, pra não me deixar cair. Como dessa vez. Parece que mesmo de longe, mesmo sem saber, ainda me cuida. Ah, anjinho. Como eu queria te abraçar agora.

Se tivesse algum sentido, eu juro que pegava o telefone e te ligava pra desejar feliz aniversário. Porque, sabe se lá se essa carta vai realmente chegar em suas mãos. E seria tão bom poder ouvir a sua voz de novo. Poder te dizer em silêncio, diretamente, toda a falta que faz. Dos sorrisos, dos olhares. E claro, te desejar um maravilhoso aniversário. E mais sabedoria. E mais sorrisos. E mais felicidade. E mais amor (o meu?). E mais sorte. E te pedir duas coisas (em silêncio): não deixe de ser meu menino preso em uma casca de homem, não perde essa essência. E me promete que vai ser pra sempre o meu anjo, mesmo se não lembrar.
E então eu diria, também em silêncio, que quero te ver de novo. Mesmo que seja em outra vida.

E no final, você não entenderia nenhum dos meus silêncios.
Ou talvez entenda, porquê antes entendia. Sempre entendeu.
E aqui, do outro lado do oceano, eu imaginaria o seu belo sorriso, do outro lado da linha, se formando. E sorriria. Porque o seu sorriso sempre me fará sorrir.

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