sábado, 26 de novembro de 2011
Me agarro tão sofregamente à sua memória, porque não quero que sejas uma daquelas coisas que se perdem pra sempre. Que já que fostes embora, de mim não irá. Porque te guardo, te guardo de maneira tão sofrida e intensa e profunda em mim, que não tens como sair. E não quero que saias. Quero que fique, que pelo menos dentro de mim, que fique. Já é doloroso demais te perder uma vez, e não quero perder duas. Eu não deixarei que te percas de mim, sempre que puder, te assombrarei. Só para que não te esqueças, porque eu sei como a sua memória é debilitada. E que, se sentes falta, sentirás triplamente quando eu aparecer. Será quase como um castigo, até que finalmente tenhas aprendido a lição, e se entregue de uma vez por todas e volte. Volte de onde não deverias ter partido. Mas, você sabe, amor. Em mim sempre permanecerás. Até que eu não tenhas mais forças para te segurar dentro de mim tão arduamente, e você parta, também, de dentro de mim. Deixando apenas a lembrança do teu nome.
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Esse post tem a ver com a história do meu romance... perder uma, duas, três vezes... ou quase perder. Reencontrar.
ResponderExcluirSabe... "No fim, hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar." (Mário Quintana)
Tô te seguindo!
Meu blog, com escritos meus (poemas e divulgação do meu livro):
http://leilakruger.blogspot.com
Seria ótimo te ter como seguidora!
Caso tenhas interesse, estou lançando meu primeiro romance, "Reencontro", pela editora Novo Século.
Hot site com primeiro capítulo:
www.leilakruger.com.br
Sinopse:
"Está bem no fundo. Não se pode alcançar... aos poucos, vai roubando o ar.” Ana Luiza vai perdendo seu fôlego: o fim de (mais) um grande amor, um pai distante, uma mãe fútil, uma amizade complexa e "pessoas que sempre vão embora". Com suas músicas de rock, seus livros e seus cigarros, Ana Luiza vê sua vida desmoronar.
"O amor é uma ferida”, ela sentencia. Mas a “garota de olhar longínquo” tem um encontro inesperado com um alguém aparentemente muito diferente dela: os “olhos imensos”, que tudo veem... Presa em seu próprio mundo e rendida ao álcool e às drogas, Ana Luiza tenta fugir. Principalmente do temido amor, que tanto a feriu...
Como encontrar, ou reencontrar o próprio destino?
Até onde o amor pode ir, até quando pode esperar? O que há além das baladas de rock e dos poemas românticos? Poderá o amor salvar alguém de sua própria escuridão?
Às vezes, é necessário perder quase tudo para reencontrar... e finalmente poder amar.
Beijos e ótima semana!