Nunca pensei em amar assim, ou até mesmo te amar assim. Nunca imaginei que algum dia sentiria algo maior do que pudesse pensar que fosse capaz de existir e sentir. O amor é uma coisa tão simples, mas ao mesmo tempo tão complexo.
Será que o nosso amor pode chegar ao tamanho do universo?
Hoje já não acho impossível isso acontecer. Ele vai crescendo aos poucos, mas de repente já está tão grande. Não cabe mais no apartamento, fui obrigada a abrir portas e janelas, para que ele se expandisse ainda mais e não me sufocasse. Mal sobra espaço pra respirar. E quando pulsa então? Parece que se expande ainda mais! Não duvido nadinha que já tenha tomado toda a cidade, e conquistado olhares estranhos e apaixonados, de pessoas que sentem qualquer coisa parecida ou que não entendem a bonita confusão que é o amor.
Se você for parar para refletir, vai perceber que é só se deixar levar. Um dia acontece. Mas não há promessa de algo maravilhoso. Nem sempre é amor. E, vai ver, amor é só uma vez durante uma vida inteira. É por isso que prezo tanto esse sentimento. Que não o deixo ir, que faço o possível para permitir que ele se expanda. Porque por mais que às vezes chegue a doer, de tão intenso, é bom senti-lo. É bom saber que algo tão maravilhoso existe dentro de mim. E mais ainda de saber que é por você. E que é algo incontrolável. E que é algo que eu pretendo levar (e sentir) até o fim. E que não tenha fim.
sábado, 11 de maio de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
Queria poder
Queria poder te dizer que eu aguento. Que você pode vir com tudo (ou melhor, não vir com nada), que eu vou suportar todas as suas babaquices, mentiras, falta de vontade. Mas eu não vou. Não posso e meu coração não aguenta. Não tenho escrito "trouxa" na minha testa. Então dessa vez é não, baby.
Acho que o mais chocante disso tudo é que eu achei que você poderia mudar, nem que fosse só um pouquinho, pra gente entrar na mesma sintonia. Mas você não pode. Não quer sequer conversar. E, se é assim, tô indo embora. Se não tem tempo pra mim, também não tenho pra você. E nem pense em me chamar quando finalmente se lembrar de mim. Cansei da sua falta de atitude.
Então fica assim. O que mal começou, terminando. Mas isso não é grande surpresa, porque sempre achei que não éramos pra ser. Porque eu queria calmaria, e você quis ser um furacão. Indo e vindo, e destruindo toda vez o que eu havia cultivado e criado com carinho pra você.
Dessa vez sou eu que tô indo. E não volto. Agora você pode ir e vir quando quiser que eu não vou mais me importar. Gastar o seu tempo à toa com todas as suas coisas fúteis e sem valor. Não tem problema. Justamente até porque agora você não é mais problema meu. Perdeu a chance de ter ao seu lado quem você disse que queria que estivesse ali para sempre.
Acho que o mais chocante disso tudo é que eu achei que você poderia mudar, nem que fosse só um pouquinho, pra gente entrar na mesma sintonia. Mas você não pode. Não quer sequer conversar. E, se é assim, tô indo embora. Se não tem tempo pra mim, também não tenho pra você. E nem pense em me chamar quando finalmente se lembrar de mim. Cansei da sua falta de atitude.
Então fica assim. O que mal começou, terminando. Mas isso não é grande surpresa, porque sempre achei que não éramos pra ser. Porque eu queria calmaria, e você quis ser um furacão. Indo e vindo, e destruindo toda vez o que eu havia cultivado e criado com carinho pra você.
Dessa vez sou eu que tô indo. E não volto. Agora você pode ir e vir quando quiser que eu não vou mais me importar. Gastar o seu tempo à toa com todas as suas coisas fúteis e sem valor. Não tem problema. Justamente até porque agora você não é mais problema meu. Perdeu a chance de ter ao seu lado quem você disse que queria que estivesse ali para sempre.
sábado, 6 de abril de 2013
Apenas mais um pouco do que acredito que possa chamar de amor.
Tem coisas do passado que até hoje me pesam o coração. Coisas bobas, as vezes sem muita importância. Chances perdidas que nunca poderei recuperar, ainda mais agora estando em um caminho tão diferente. Chances que nunca saberei onde me levariam. Às vezes dá vontade de voltar atrás, fazer escolhas diferentes para saber onde estaria agora. Se estaria tão longe, se estaria perto, se estaria onde deveria. Até hoje não sei qual é o meu lugar.
Alguns dizem que lar é onde está o coração, seja um lugar ou uma pessoa. Eu, talvez, tenha encontrado o meu lar. E me pergunto se ainda te conheceria, caso tivesse feito outras escolhas. Algo dentro de mim diz que sim. Estava predestinado para acontecer: eu te conhecer. E penso que estávamos tão perto... Talvez não tão perto assim, mas definitivamente mais perto do que estamos hoje. Agora que te conheço, dá vontade de voltar atrás e recuperar todo o tempo perdido. Te conhecer de novo. Te conhecer sempre. Não (te) deixar escapar.
Não me prendo mais em porquês. Suas respostas, se forem pra vir, virão com o tempo. De livre e espontânea vontade. Mas gostaria de saber como se sente. Como se sentiu quando me conheceu, e como se sentiria se me conhecesse de novo, em outras circunstâncias. Às vezes penso que a nossa ligação é muito mais que isso, que as nossas almas, que essa Terra. E que ela vem de tempos remotos. Quem sabe da Atlântida. Mas sei que aí é sonhar e querer demais.
Também dizem que o amor a gente não mede. Até porque não existem medidas reais que possam fazer jus a tal sentimento. E por esse sentimento e sobre ti, eu entendo o motivo. Sequer existem palavras que possam fazer jus ao que existe aqui dentro. É grande e profundo demais para ser explicado. Para ser interpretado. Como disse, parece que vem de outros mundos. Outras épocas.
Sei que se algum dia você chegar a perceber esse meu sentimento por ti, se assustaria. Até eu me assusto. Por isso demonstro pouco. Não deixo em evidência. Escondo. Te quero e evito dizer que preciso, mas a verdade é que qualquer pouco seu ao meu lado é suficiente. O sentimento faz todo o resto. A sua presença me engrandece a alma, e traz uma felicidade que vem de dentro. Não sei explicar, é só você. Seus efeitos colaterais. Apenas o poder e efeito que você tem e causa em mim. Apenas mais um pouco do que acredito que possa chamar de amor.
Alguns dizem que lar é onde está o coração, seja um lugar ou uma pessoa. Eu, talvez, tenha encontrado o meu lar. E me pergunto se ainda te conheceria, caso tivesse feito outras escolhas. Algo dentro de mim diz que sim. Estava predestinado para acontecer: eu te conhecer. E penso que estávamos tão perto... Talvez não tão perto assim, mas definitivamente mais perto do que estamos hoje. Agora que te conheço, dá vontade de voltar atrás e recuperar todo o tempo perdido. Te conhecer de novo. Te conhecer sempre. Não (te) deixar escapar.
Não me prendo mais em porquês. Suas respostas, se forem pra vir, virão com o tempo. De livre e espontânea vontade. Mas gostaria de saber como se sente. Como se sentiu quando me conheceu, e como se sentiria se me conhecesse de novo, em outras circunstâncias. Às vezes penso que a nossa ligação é muito mais que isso, que as nossas almas, que essa Terra. E que ela vem de tempos remotos. Quem sabe da Atlântida. Mas sei que aí é sonhar e querer demais.
Também dizem que o amor a gente não mede. Até porque não existem medidas reais que possam fazer jus a tal sentimento. E por esse sentimento e sobre ti, eu entendo o motivo. Sequer existem palavras que possam fazer jus ao que existe aqui dentro. É grande e profundo demais para ser explicado. Para ser interpretado. Como disse, parece que vem de outros mundos. Outras épocas.
Sei que se algum dia você chegar a perceber esse meu sentimento por ti, se assustaria. Até eu me assusto. Por isso demonstro pouco. Não deixo em evidência. Escondo. Te quero e evito dizer que preciso, mas a verdade é que qualquer pouco seu ao meu lado é suficiente. O sentimento faz todo o resto. A sua presença me engrandece a alma, e traz uma felicidade que vem de dentro. Não sei explicar, é só você. Seus efeitos colaterais. Apenas o poder e efeito que você tem e causa em mim. Apenas mais um pouco do que acredito que possa chamar de amor.
sábado, 23 de março de 2013
A culpa não é toda sua
Se apaixonar pelo que já teve fim, não tem sentido. Mas, ainda sim, me lembro daquela vez que passei e te vi naquela rua. Quando, pela primeira vez, reparei que teus olhos eram claros. E sorrio. É tão estanho pensar que demoramos tanto tempo, e foi tão rápido. Achei que duraria mais. Achei que seria diferente. Na verdade, não acreditava que iria acontecer, em primeiro lugar. Sempre fui tão tímida. E no final acabei perdendo bastante dessa timidez contigo. Minhas vergonhas iam embora pelo ralo, cada vez mais que te via e me entregava tentando não me entregar. Foram tão poucas vezes, e mesmo assim ainda tenho algo de bom para ver nelas.
Pena que tudo acabou assim, amor. Você, que me chamava de amor, e eu não dizia nada por achar tão estranho. Vai ver o amor é assim mesmo: estranho. E qualquer definição é vã.
E a verdade é que sinto falta. De ti, dos teus toques, dos seus olhares e de você me dizendo que naquele momento só eu importava. De você me dizendo que queria ficar ali pra sempre, e eu te dizendo que para sempre é muito tempo. Eu e minhas frases prontas, e você sem entender nada. É que eu já fui muito machucada, amor, e não posso mais me entregar assim, de bandeja.
Desculpa se te magoei no meio desse caminho curto e tortuoso. Mas eu sou assim. Estranha, confusa, desconfiada. A culpa não é toda sua. Eu sei que também tive uma boa quota de culpa por esse fim. E provavelmente mesmo depois de eu ter te dito, você não entende o porquê. Não precisa entender. Só diga que vai estar lá. E eu juro que vou acreditar. Porque teus olhos vão me fazer acreditar. Mesmo sua face sendo sempre inescrutável, e eu nunca a conseguindo decifrar.
E me diga antes de ir: Você vai estar lá amanhã quando eu acordar? Espero e torço para que sim. E que olhe, por mais que não acene mais, ou assobie. Só pra saber que você ainda se lembra de mim. Que sente qualquer pouco de saudade. Pra eu desconfiar que você quer mais. Pra eu pensar naquele abraço estranho daquele dia. E nos carinhos do outro. E de você escutando toda a minha loucura-não-tão-loucura-assim. Apenas diga que sim, para que eu possa fechar os meus olhos e dormir em paz. Quem sabe até sonhar com você.
Pena que tudo acabou assim, amor. Você, que me chamava de amor, e eu não dizia nada por achar tão estranho. Vai ver o amor é assim mesmo: estranho. E qualquer definição é vã.
E a verdade é que sinto falta. De ti, dos teus toques, dos seus olhares e de você me dizendo que naquele momento só eu importava. De você me dizendo que queria ficar ali pra sempre, e eu te dizendo que para sempre é muito tempo. Eu e minhas frases prontas, e você sem entender nada. É que eu já fui muito machucada, amor, e não posso mais me entregar assim, de bandeja.
Desculpa se te magoei no meio desse caminho curto e tortuoso. Mas eu sou assim. Estranha, confusa, desconfiada. A culpa não é toda sua. Eu sei que também tive uma boa quota de culpa por esse fim. E provavelmente mesmo depois de eu ter te dito, você não entende o porquê. Não precisa entender. Só diga que vai estar lá. E eu juro que vou acreditar. Porque teus olhos vão me fazer acreditar. Mesmo sua face sendo sempre inescrutável, e eu nunca a conseguindo decifrar.
E me diga antes de ir: Você vai estar lá amanhã quando eu acordar? Espero e torço para que sim. E que olhe, por mais que não acene mais, ou assobie. Só pra saber que você ainda se lembra de mim. Que sente qualquer pouco de saudade. Pra eu desconfiar que você quer mais. Pra eu pensar naquele abraço estranho daquele dia. E nos carinhos do outro. E de você escutando toda a minha loucura-não-tão-loucura-assim. Apenas diga que sim, para que eu possa fechar os meus olhos e dormir em paz. Quem sabe até sonhar com você.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Dois mundos diferentes colidindo
Eu já tinha me contentado em ser platéia, e não queria arriscar. Então você apareceu. Começou a me fazer mudar de ideia, me fazendo pensar que, talvez, eu também fizesse parte da peça. E eu acreditava nisso cada vez mais quando estava com você. Cada vez que você ajeitava a minha blusa. Cada vez que você brincava com meu cabelo. Cada vez que você me pedia beijo ou beijava o meu pescoço. Eu acreditava.
Mas tinha aprendido não há muito que se entregar era se machucar, era correr o risco de ser enganada. E não sabia se estava pronta para passar por tudo aquilo de novo, toda aquela decepção. Talvez tivéssemos problemas de continentes, mesmo estando ali, tão perto do outro quanto possível. Será que você falava a mesma língua que eu? Que entenderia todas as minhas necessidades e carências? Que estaria ali para quando eu precisasse? Eu não sabia. E, talvez, fosse cedo demais para saber.
Tinha medo. O passado havia deixado marcas profundas dentro do peito. Como se arriscar de braços abertos agora? Tentava entender o seu lado, sem saber do meu passado, e talvez sem ter passado um dia por tudo que passei. Talvez por coisas melhores, talvez por coisas piores. Será que você conhecia o amor? Ou alguma vez chegou perto dele? Será que entenderia a minha necessidade do mesmo?
Tropeçava ao longo do caminho e já sentia que tinha errado o suficiente para perder tudo. Era praticamente uma marinheira de primeira viagem. Em certos momentos não sabia como deveria agir, já que não podia me entregar assim, de olhos fechados e tão cedo. Será que tínhamos futuro? Será que era tão cedo assim? Seus olhos verdes tentavam me dizer que não. Me imploravam para que eu me deixasse levar, para que confiasse, para que eu perdesse a vergonha. Mas se não tinha sido sempre assim, eu aprendera a ser assim. Como mudaria agora?
Então você pegou a minha mão e me guiou. Sem mais tropeços. Sem mais medos. As dúvidas ainda existiam, mas já não me importava mais. Fechei os olhos, decidi arriscar. Se era pra ser, que fosse inteiro, nem que fosse apenas da minha parte. Aprendi que nunca devo dar menos do que cem por cento em todos os casos. E certamente o amor (ou a possibilidade do mesmo) não seria uma exceção.
E, se você realmente falasse uma língua diferente da minha, teria paciência e te ensinaria a minha. Te deixaria conhecer as minhas necessidades e carências. Torceria para que estivesse ali quando eu precisasse. Se não conhecesse o amor, eu te apresentaria. Te mostraria meu mundo e rezaria para que você o entendesse. Pelo menos a parte que eu entendia. Afinal, acredito que a vida é basicamente uma troca de experiências. E você estava me mostrando que esse era um dos casos. Dois mundos diferentes colidindo, e, quem sabe, se tornando um só.
Mas tinha aprendido não há muito que se entregar era se machucar, era correr o risco de ser enganada. E não sabia se estava pronta para passar por tudo aquilo de novo, toda aquela decepção. Talvez tivéssemos problemas de continentes, mesmo estando ali, tão perto do outro quanto possível. Será que você falava a mesma língua que eu? Que entenderia todas as minhas necessidades e carências? Que estaria ali para quando eu precisasse? Eu não sabia. E, talvez, fosse cedo demais para saber.
Tinha medo. O passado havia deixado marcas profundas dentro do peito. Como se arriscar de braços abertos agora? Tentava entender o seu lado, sem saber do meu passado, e talvez sem ter passado um dia por tudo que passei. Talvez por coisas melhores, talvez por coisas piores. Será que você conhecia o amor? Ou alguma vez chegou perto dele? Será que entenderia a minha necessidade do mesmo?
Tropeçava ao longo do caminho e já sentia que tinha errado o suficiente para perder tudo. Era praticamente uma marinheira de primeira viagem. Em certos momentos não sabia como deveria agir, já que não podia me entregar assim, de olhos fechados e tão cedo. Será que tínhamos futuro? Será que era tão cedo assim? Seus olhos verdes tentavam me dizer que não. Me imploravam para que eu me deixasse levar, para que confiasse, para que eu perdesse a vergonha. Mas se não tinha sido sempre assim, eu aprendera a ser assim. Como mudaria agora?
Então você pegou a minha mão e me guiou. Sem mais tropeços. Sem mais medos. As dúvidas ainda existiam, mas já não me importava mais. Fechei os olhos, decidi arriscar. Se era pra ser, que fosse inteiro, nem que fosse apenas da minha parte. Aprendi que nunca devo dar menos do que cem por cento em todos os casos. E certamente o amor (ou a possibilidade do mesmo) não seria uma exceção.
E, se você realmente falasse uma língua diferente da minha, teria paciência e te ensinaria a minha. Te deixaria conhecer as minhas necessidades e carências. Torceria para que estivesse ali quando eu precisasse. Se não conhecesse o amor, eu te apresentaria. Te mostraria meu mundo e rezaria para que você o entendesse. Pelo menos a parte que eu entendia. Afinal, acredito que a vida é basicamente uma troca de experiências. E você estava me mostrando que esse era um dos casos. Dois mundos diferentes colidindo, e, quem sabe, se tornando um só.
sábado, 2 de março de 2013
Entre o céu e o inferno
Imaginei que teria mil coisas para dizer. Mil coisas para escrever. Mas a verdade é que quando sento aqui e tento escrever algo sobre ti, nada aparece. E fico aqui, olhando minutos e minutos para uma página em branco, o que me causa agonia.
É estranho. Nada assim me aconteceu antes, seja escrevendo ou vivendo. Ainda, não deveria ser tão desconexo escrever sobre. Como quando você brinca com o meu cabelo, e eu gosto demais para poder admitir. Ou então, quando você arruma a manga da minha blusa de frio. E até mesmo de quando você fica brincando com as minhas unhas, mesmo não entendo essa mania que os homens têm.
Às vezes parece surreal demais para acreditar. Porque demorou tanto tempo, e agora as coisas estão acontecendo rápido demais. Tento acompanhar o ritmo, tento não me perder no meio desse tornado, mas assim que pisco os olhos, vejo o mesmo me levando e a única opção que eu tenho é ir. Me deixar levar. Exatamente o que você disse.
Quem me vê assim, tão relaxada sobre o assunto, não imagina o quanto estive entre o céu e o inferno naquele dia. A crise que tive. Parece bobeira, e vai ver até foi, mas para mim era grande coisa. O ar me faltava, e ao mesmo tempo eu sufocava. Até hoje não entendo como o meu emocional tem tanto efeito no meu físico. Coitado do meu estômago, é ele que sofre com tudo isso.
Mas, voltando ao assunto de entre o céu e o inferno, cheguei mesmo a pensar que estava abraçando o capeta. Minha cabeça deu um nó tão complicado que só pode ter sido um nó de marinheiro. Era tanto pensamento e nenhum ao mesmo tempo. Minhas emoções ultrapassaram o limite da confusão. É. Muita coisa para digerir de uma só vez. Foram necessárias quarenta e oito horas. E, confesso, de vez em quando ainda roubo mais algumas, para digerir as novas coisas.
Só que eu também estava no céu. Cheguei mesmo a me sentir mais leve, mudada. Mas me perguntava: "Mudada por quê?" Afinal, não era tão grande assim o que havia acontecido. Mas era. Para aquela garota quietinha que está sempre no seu canto, era.
E no meio daquilo tudo estava eu. Tentando entender e digerir tudo aquilo. Tentando saber se valia à pena. Tentando descobrir qual caminho seguir. Vi a luz no fim do túnel, e fui dali pra fora. Acreditei. Resolvi sentir apenas; resolvi não pensar. Pois como dizem: "Se pensar demais, a gente desiste". E dessa vez eu não quis desistir. Eu não quero desistir. Dessa vez eu vou até o fim para ver no que vai dar. Se vou encontrar ou não algum pote de ouro, ou o mítico final do arco-íris só o destino sabe. Só espero que dessa vez seja certo. Chega de caminhos errados.
É estranho. Nada assim me aconteceu antes, seja escrevendo ou vivendo. Ainda, não deveria ser tão desconexo escrever sobre. Como quando você brinca com o meu cabelo, e eu gosto demais para poder admitir. Ou então, quando você arruma a manga da minha blusa de frio. E até mesmo de quando você fica brincando com as minhas unhas, mesmo não entendo essa mania que os homens têm.
Às vezes parece surreal demais para acreditar. Porque demorou tanto tempo, e agora as coisas estão acontecendo rápido demais. Tento acompanhar o ritmo, tento não me perder no meio desse tornado, mas assim que pisco os olhos, vejo o mesmo me levando e a única opção que eu tenho é ir. Me deixar levar. Exatamente o que você disse.
Quem me vê assim, tão relaxada sobre o assunto, não imagina o quanto estive entre o céu e o inferno naquele dia. A crise que tive. Parece bobeira, e vai ver até foi, mas para mim era grande coisa. O ar me faltava, e ao mesmo tempo eu sufocava. Até hoje não entendo como o meu emocional tem tanto efeito no meu físico. Coitado do meu estômago, é ele que sofre com tudo isso.
Mas, voltando ao assunto de entre o céu e o inferno, cheguei mesmo a pensar que estava abraçando o capeta. Minha cabeça deu um nó tão complicado que só pode ter sido um nó de marinheiro. Era tanto pensamento e nenhum ao mesmo tempo. Minhas emoções ultrapassaram o limite da confusão. É. Muita coisa para digerir de uma só vez. Foram necessárias quarenta e oito horas. E, confesso, de vez em quando ainda roubo mais algumas, para digerir as novas coisas.
Só que eu também estava no céu. Cheguei mesmo a me sentir mais leve, mudada. Mas me perguntava: "Mudada por quê?" Afinal, não era tão grande assim o que havia acontecido. Mas era. Para aquela garota quietinha que está sempre no seu canto, era.
E no meio daquilo tudo estava eu. Tentando entender e digerir tudo aquilo. Tentando saber se valia à pena. Tentando descobrir qual caminho seguir. Vi a luz no fim do túnel, e fui dali pra fora. Acreditei. Resolvi sentir apenas; resolvi não pensar. Pois como dizem: "Se pensar demais, a gente desiste". E dessa vez eu não quis desistir. Eu não quero desistir. Dessa vez eu vou até o fim para ver no que vai dar. Se vou encontrar ou não algum pote de ouro, ou o mítico final do arco-íris só o destino sabe. Só espero que dessa vez seja certo. Chega de caminhos errados.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Em casa
Me sentir em casa. É assim que me sinto com você. Como se eu pudesse entrar em um lugar de olhos fechados e saber em qual lugar está tal coisa, mesmo sem ter estado ali por um bom tempo. Mesmo, talvez, sem me lembrar direito do cheiro. Mesmo podendo ter esquecido aquela sensação de paz infinita ao teu lado. Mas quando eu senti de novo, eu reconheci. E era por sua causa.
Dizem que quando a amizade é verdadeira, não importa quanto tempo as pessoas estão afastadas. A distância do tempo que passou vira poeira quando elas se encontram novamente, e se perde no ar. Foi assim que me senti conversando contigo de novo. Que não importa quanto tempo passe, vou sempre me sentir segura com você. Vou sempre sentir que posso te contar tudo sobre mim, meus medos, inseguranças, manias mais esquisitas, que você não vai fugir. Vou ser sempre um livro aberto pra você.
Foi assim que eu me senti. Mesmo o meu "lar, doce lar" estando a milhas e milhas de distância. Você o trouxe pra mais perto, apenas com algumas palavras. Aquele efeito que você tem sobre mim. E esse efeito fez com que você tivesse o cheiro da casa onde cresci, do lugar onde passei os melhores anos da minha vida. Me fez ter a sensação de que posso sempre contar com você. De que você vai se lembrar.
Tudo isso só aumentou a minha vontade de te dar um abraço infinito. Como se você nunca tivesse estado tão longe.
Dizem que quando a amizade é verdadeira, não importa quanto tempo as pessoas estão afastadas. A distância do tempo que passou vira poeira quando elas se encontram novamente, e se perde no ar. Foi assim que me senti conversando contigo de novo. Que não importa quanto tempo passe, vou sempre me sentir segura com você. Vou sempre sentir que posso te contar tudo sobre mim, meus medos, inseguranças, manias mais esquisitas, que você não vai fugir. Vou ser sempre um livro aberto pra você.
Foi assim que eu me senti. Mesmo o meu "lar, doce lar" estando a milhas e milhas de distância. Você o trouxe pra mais perto, apenas com algumas palavras. Aquele efeito que você tem sobre mim. E esse efeito fez com que você tivesse o cheiro da casa onde cresci, do lugar onde passei os melhores anos da minha vida. Me fez ter a sensação de que posso sempre contar com você. De que você vai se lembrar.
Tudo isso só aumentou a minha vontade de te dar um abraço infinito. Como se você nunca tivesse estado tão longe.
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