sexta-feira, 13 de maio de 2011

5 horas da manhã. O único barulho que ouço, é o dá água molhando o verde do parquinho lá fora. Todas as luzes estão apagadas, e observo atentamente algum sinal de vida humana à essa hora. A calmaria tenta, mas não invade o meu peito. Ele ainda continua triste, desesperado. Ainda busca um sinal teu, enquanto toco aquela música que julgo sua. “Sinto a sua falta”, ele grita. Mas quem deveria escutar, talvez seja a ultima que consiga. Ou queira. Já não sei mais, já não sei como as coisas estão. Faz tanto tempo… tanto tempo que ouvi você dizer que precisava de mim. Faz tanto tempo que ouvi você dizendo “se cuida”. Faz tanto tempo que você disse que estaria ali, mesmo longe. E agora ficou um pouco difícil acreditar nisso. Na verdade, tudo ficou difícil. Só porque você não está mais aqui, consegue entender? Você faz toda a falta possível, e mais um pouco. Mais do que consigo dizer, ou escrever, ou mostrar… mas você não pode ver. Essa necessidade de você, me corroe por dentro. De te ter, de falar com você novamente, de saber que eu posso contar com você. A vontade de cuidar de você, também me abala, pois sei que não posso. Não estou perto, não tenho mais vestígios da sua presença, de você. Me falta tudo e mais um pouco. Falta você. E a unica coisa que você deixou, ao partir, foram os históricos, que já não tenho coragem de ler, com medo de sentir mais ainda a sua falta. Também já não vejo filmes românticos, exatamente pelo mesmo motivo. Você foi embora, e levou a minha estrutura, e o que eu tenho aqui, não é o necessário para me reconstruir. Não deveria dizer ou escrever isso, mas eu preciso que você volte. E que traga a minha estrutura de volta, o meu coração, e principalmente você. Então, por favor… não demora pra voltar, porque apesar de toda raiva que você possa fazer eu sentir um dia, eu sempre vou te perdoar. Só porque o amor é maior que qualquer coisa ,ele só não é maior que você, e toda essa sua falta.

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