sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Era uma vez.

Como quase todas as histórias começam como "era uma vez" lá vai... Era uma vez uma história. Havia um garoto, e ele estava sempre ali ela. Sempre assistindo ela ir em frente, e entregar o seu coração àqueles que não lhe davam valor. Assistia ela chorar, oferecia o seu ombro, sempre presente por ela. E como não poderia faltar o clichê, esse garoto, um dos melhores amigos dela, era apaixonado pela tal. Mas ela não percebia, ela só o enxergava como amigo, nada mais que isso. E ele sabia, por isso se contia tanto perto dela. A vontade dele era arrancar do peito daqueles garotos os seus corações, e esmagá-los bem à frente deles. Queria que sentissem a dor que causavam nela. E ao mesmo tempo, queria cuidar dela. Tê-la em seus braços, receber os seus beijos, dormir de conchinha. Mas aqueles direitos estavam reservados ao sortudo que ganhara seu coração, e infelizmente não era ele. Era como se nada que ele fizesse para ela perceber, fosse o suficiente. Ele sentia como se nunca à alcançaria, nunca seria o bastante pra ela. Mas diferente de todo conto, este não terá final feliz. Porque na realidade, nem sempre existem finais felizes. Na verdade, eles são quase raros - e talvez finais felizes sejam uma questão de sorte. E esse garoto não teve sorte. A garota também não. Eles se apaixonaram pelas pessoas erradas, e vivem a consequência disso. Acredito que o final feliz, talvez, seja apenas um. Aquele que mesmo depois de ter o seu coração destroçado - e um dos motivos por isso é não ser correspondido -, seja conseguir levantar e seguir em frente. Afinal, não será nem a primeira nem a última vez que isso irá acontecer, e um dia, a sua sorte amorosa te encontrará.

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