sábado, 6 de agosto de 2011

Mania de querer e de te querer.

É mania de querer ser leve, livre, solta. Mania de querer ser doce, mesmo sendo amargura. Mania de querer ser companhia, mesmo sendo solidão. Mania de querer ser ajuda, mesmo não conseguindo me ajudar. Mania de querer e tentar dizer que não, de querer estar mas não sabendo como. Tantas manias de querer. Querer, querer, querer… E ainda quero. Quero ser tua, deitar em seu peito pra ser companhia. Quero teus braços me envolvendo e me prendendo, mas também quero ser livre, e quero que me deixes solta. Não fui feita pra correntes. Mas te quero ali pra quando eu voltar. Não irei te buscar em outros corpos, outros amores. Eu não tenho necessidade disso, tenho apenas necessidade de você. Pra qualquer hora, qualquer lugar. Mas é uma necessidade livre. É que eu não pertenço à um só lugar. Pertenço à vários: lugares desconhecidos, intrigantes e convidativos. Mas meu coração é só teu. Quero que voe comigo na ventania do outono.  São minhas manias, meus jeitos, minhas confusões, meus pesares… Consegues entender? Se sim, me digas por favor. Já não me entendo mais debaixo desse cobertor de tantas palavras.

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